coisasdeluiza
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
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A DISTÂNCIA
Eu trago canções de amor dentro da mala
a arma de um fogo bem precário
declarando o que só no passo fúnebre
ou na tirania vale lembrar
Nenhuma estrada ocupa o meu olhar até o soslaio
a distância é o desembesto de uma solidão
que se anuncia morta
desde a saudade festejada pela lágrima
É muito estranho mas o urubu é o anjo da ironia
a juventude que sobrou em mim dorme na rua
independente de costume ou dia
o amor me enriquece desobedecendo
conveniência ou retórica.
Porque só amando tanto na fúria do zelo
encontro lucidez e resposta
ansiedade nunca é atropelo
mas a minha chegada é o estabano
molhado do amor
sorrindo o que há de esteio
ERIKO ALVYM
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BEIJOS
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